Wuhan, 01 de Dezembro de 2019, província de Hubei, República popular da China... e esta foi data, mês, ano e local onde foi identificado o primeiro caso da doença que em pouco tempo se tornaria o grande pesadelo ao redor do mundo. Reportado oficialmente em 31 de Dezembro do mesmo ano e reconhecido e declarado como um surto de PANDEMIA pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em 11 de Março de 2020, a temida COVID-19 se torna então uma realidade nada distante.
Rapidamente, cientistas de todo mundo, entre eles, os chineses, isolaram um novo coronavírus, o SARS-COV-2, 70% semelhante na sequência genética ao SARS-COV, do qual comumente chamamos de vírus inativado, para inoculação em humanos.
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Com aplicação de 2 doses, o sistema imunológico passa a produzir anticorpos contra o agente causador da COVID-19, e assim, em poucos meses e passadas as fases clínicas dos testes, é então produzida pela SINOVAC LIFE SCIENCE, a vacina CORONAVAC, da qual em 11 de Junho de 2020, o Governo de São Paulo anuncia junto à farmacêutica chinesa e o Instituto Butantan, parceria para testes clínicos e produção da vacina em estágio avançado de desenvolvimento para imunização da população.
Como resultado, a Coronavac obteve uma eficácia geral de 50,38% onde este percentual indica a capacidade da vacina de proteger contra todos os casos da doença, independente da gravidade. Outro fato relevante acerca do imunizante, é de poder ser armazenado em temperatura de 2 a 8ºC, média em que os freezers disponíveis no Brasil utilizam para outras vacinas, facilitando a logística de distribuição.
Até o momento da publicação deste artigo, a Coronavac, produzida pela Sinovac Life Science Co. Ltd. apesar de ainda não estar registrada no Brasil foi aprovada para uso emergencial.
Abaixo, confira 7 perguntas sobre a Coronavac:
O conteúdo desta página é fornecido apenas para fins informativos, lembrando que este artigo têm como objetivo simplificar as informações disponibilizadas em bula, e não substituição da mesma.
Como a Coronavac funciona?
A vacina do covid-19 (inativada) é feita com o novo coronavírus (SARS-COV-2) (cepa CZ02). Para produzir a vacina, o vírus é inativado, ou seja, substâncias químicas são adicionadas para que o vírus não seja capaz de causar doença, ficando “morto”.
Depois é acrescentado o hidróxido de alumínio, que é uma substância já bem conhecida como adjuvante para que a vacina induza proteção (anticorpos) nas pessoas vacinadas.
A Coronavac pode causar COVID‑19?
Não, a Coronavac contém o vírus SARS-CoV-2 inativado e por isso não é capaz de causar a doença. Existe um risco teórico de que pessoas vacinadas poderiam ter uma infecção mais grave, mas até o momento, não há nenhum relato que isso tenha acontecido com o vírus que causa COVID-19.
Qual a principal vantagem desta vacina?
A vantagem da Coronavac comparada a outras vacinas é a questão da logística de armazenamento e distribuição, já que a temperatura de conservação exigida é entre 2 e 8°C, média que os freezers disponíveis no Brasil utilizam para outras vacinas.
Como é aplicada?
A vacina é aplicada no músculo do braço (deltoide). O esquema de vacinação é de 2 doses com diferença de 14 a 28 dias entre elas.
Quem pode tomar a vacina Coronavac?
Inicialmente, o programa de imunização terá como alvo pessoas idosas, selecionando por faixas etárias, profissionais da saúde, indígenas e quilombolas. Terminada essa primeira fase da campanha, os demais grupos serão vacinados. Crianças e grávidas não entraram nos primeiros testes, mas participarão em breve dos estudos do Butantan.
Quais são seus efeitos colaterais?
Ao receber a vacina você deverá ficar atento aos seguintes sintomas:
- Dor no local da injeção;
- Inchaço no local da injeção;
- Vermelhidão no local da injeção;
- Caroço duro no local da injeção;
- Coceira no local da injeção;
- Mancha roxa no local da injeção;
- Infecção no local da entrada da agulha na pele;
- Dor de cabeça;
- Dor nos músculos;
- Diarreia;
- Náusea (enjoo);
- Cansaço;
- Mais raramente febre.
Qual a eficácia da Coronavac?
A Coronavac tem eficácia global de 50,38%, isso significa que uma pessoa não imunizada (vacinada) e exposta ao vírus tem o dobro de chances de contrair a covid-19 do que alguém imunizada (vacinada).
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